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29 de Julho de 2016

Brasil deve colher mais café arábica e menos conilon

Brasil deve colher mais café arábica e menos conilon A exportadora Terra Forte divulgou nova estimativa sobre a safra brasileira 2016 de café, em fase de colheita. Aprodução total deve alcançar 54,145 milhões de sacas de 60 kg, em comparação com 47,980 milhões de sacas no ano passado.

A previsão sobre a produção de arábica foi elevada para 43,7 milhões de sacas, em comparação com 41,38 milhões de sacas do levantamento anterior. “Exceto por questões de qualidade, não vemos no momento problemas no montante de produção para os grãos arábica. Ainda percebemos que a renda dos grãos se mostraram ligeiramente melhores que nosso cálculo anterior”, informa a empresa, em relatório.

“A renda do café, em nossa visão, voltou a níveis normais, com as amostras que nos têm chegado num nível entre 28% e 30% com peneira 17 a 18. No entanto, os grãos da Zona da Mata e do Cerrado têm peneiras decepcionantes, ao passo que as melhores peneiras estão sendo notadas no sul de Minas Gerais e da Mogiana”, acrescenta a Terra Forte.

Em contrapartida, a empresa diminuiu a expectativa de produção de robusta (conilon), de 12,78 milhões de sacas para 10,4 milhões de sacas. “A situação no Espírito Santo é bastante ruim e reforça a expectativa de que a safra 2017/18 também será afetada. Acreditamos que novas revisões para baixo poderão até ser feitas em breve, mas estamos acompanhando a evolução das lavouras”, diz a Terra Forte.

A exportadora também divulgou uma revisão para os estoques de café no País, levando em conta dados sobre consumo, passando a tomar por base os dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). O total estaria hoje em cerca de 1,2 milhão de sacas.

“Ao longo dos anos temos trabalhado com números menores que os oficiais para o consumo, mas, como acreditamos que os estoques estão muito baixos, assumimos o erro, e a partir de agora usaremos apenas a referência dos números da Abic, que é a única fonte oficial”, admite a exportadora. “Assumimos um desvio de 8,9 milhões de sacas nas projeções, desde 1998, com uma média anual de 500 mil sacas”, informa a empresa.

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